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Violência sem fim

Maio foi mês mais violento em quatro anos no Afeganistão

BBC Brasil
11 jun 2011 às 10:59

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As Nações Unidas divulgaram neste sábado (11) que o mês passado registrou o maior número de mortes de civis no Afeganistão dos últimos quatro anos.

A Missão de Assistência da ONU para o Afeganistão (Unama, na sigla em inglês) divulgou que 368 civis morreram em maio em decorrência direta do conflito no país.

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A ONU atribuiu 82% das mortes aos insurgentes, enquanto as forças do governo são responsáveis por 12% das fatalidades. Seis por cento não são atribuídos a nenhum dos lados.

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"Mais civis morreram no mês de maio do que em qualquer outro mês desde 2007, quando a Unama começou a documentar as fatalidades de civis", disse a diretora de direitos humanos da organização, Georgette Gagnon.

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"Estamos muito preocupados que a quantidade de civis sofrendo vai aumentar ainda mais no verão, que é quando historicamente se registra o maior número de fatalidades civis."


A Unama atribui 3% das mortes a ataques aéreos por forças aéreas ocidentais. O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, exige o fim de ataques aéreos por forças da aliança militar Otan aos insurgentes do Talebã. Mas a Otan sustenta que esse tipo de ofensiva é importante para combater inimigos que estão escondidos.

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Família morta


Entre as mortes causadas pelo Talebã, a maior delas acontece por bombas improvisadas (IED, na sigla em inglês) colocadas em estradas. Em maio, 119 pessoas morreram com esta modalidade de explosivo, e 274 ficaram feridas.

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"A grande maioria de IEDs no Afeganistão são mecanismos acionados por pressão, que são indiscriminatórios por natureza. O seu uso difundido por forças antigoverno é uma violação das leis humanitárias internacionais", afirma um relatório da ONU.


Os dados referentes a maio foram divulgados neste sábado. E no mesmo dia uma explosão matou 16 pessoas, todas da mesma família, incluindo oito crianças e quatro mulheres. Todos estavam em um ônibus, que explodiu ao passar por uma bomba em uma estrada na província de Kandahar, no sul do país.

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Na província de Khost, no leste do país, um homem-bomba matou dois policiais e um civil próximo a uma delegacia. Outras 12 pessoas ficaram feridas.


O ano passado já havia sido o de maiores mortes de civis desde 2001, quando o regime talebã foi derrubado por forças ocidentais. Em 2010, morreram 2.777 civis, um aumento de 15% em relação ao ano anterior.

Atualmente, 130 mil soldados sob o comando dos Estados Unidos estão no Afeganistão. O governo americano quer reduzir este número a um contingente mínimo até o final de 2014.


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