A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) afirma que 53 jornalistas foram mortos em 2004 no exercício da profissão - o pior ano desde 1995. No Brasil, os radialistas José Carlos Araújo, da Rádio Timbaúba FM de Pernambuco, e Samuel Roman, da Estação Conquista do Mato Grosso do Sul, foram assassinados em abril.
De acordo com o francês François Julliard, porta-voz da organização, a guerra no Iraque contribuiu para o aumento do número de jornalistas assassinados: 19 foram mortos.
O relatório traz ainda informações sobre mortes de 15 colaboradores de comunicação, como assistentes, motoristas, tradutores, técnicos e agentes de segurança. Além desses, pelo menos 907 jornalistas foram presos, 1.146 foram agredidos ou ameaçados e 622 meios de comunicação foram censurados.
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O Brasil é 66º país no ranking mundial de países com maior número de jornalistas assassinados em 2004.
Informações da ABr