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Protocolo

MEC dá curso para professores trabalharem com diferenças

Redação Bonde
13 ago 2005 às 18:57

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O Ministério da Educação (MEC), a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir) e o Conselho Britânico assinaram na última quinta-feira um protocolo de intenções para formação de professores.

O objetivo é capacitar os professores da rede pública de ensino para que eles possam trabalhar em sala de aula a questão das diferenças de gênero, raça/etnia e orientação sexual.

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O secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, diz que a parceria com o Conselho Britânico é decisiva num projeto como esse. "O Reino Unido tem todas as condições e convívios hoje com a diversidade, com a pluralidade, e isso está integrado dentro do sistema educacional britânico", comenta. "Então nós temos muito o que aprender, trocar experiências, e eu acredito que este protocolo pode nos ajudar estabelecer essa ponte, guardadas as diferenças e as distâncias culturais que marcam as duas nações. Mas eu acredito que isso acelera o processo que nós estamos deflagrando aqui no Brasil. São questões que marcam portanto esta educação inclusiva e de qualidade para todos na sociedade".

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Na cerimônia, a ministra da SPM, Nilcéia Freire, lembrou que o protocolo é fruto de um trabalho que começou em 2004 com foco principal no professor. "Através deles nós poderemos formar novas gerações de homens e mulheres destituídos de atitudes discriminatórias, quer sejam elas no campo do gênero, calcado na desigualdade entre homens e mulheres, quer sejam elas raciais, quer sejam no âmbito das diferentes opções sexuais que as pessoas têm o direito de fazer na nossa sociedade".

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A ministra da Seppir, Matilde Ribeiro, defendeu que a postura dos professores deve estar "imbuída de uma consciência de igualdade e de construção de uma agenda inclusiva, considerando a superação das desigualdades, poderemos atingir de maneira mais direta os alunos, as famílias e a comunidade". Matilde disse que a assinatura de documentos dessa natureza é a concretização de ações que já vem sendo encaminhadas antes mesmo da cerimônia.


O diretor do Conselho Britânico, Hector Munro, afirmou que eles estavam felizes em trabalhar contra a discriminação e que esperam poder compartilhar as experiências do Reino Unido nesta área para que elas sirvam de algum suporte e utilidade para as iniciativas que acontecem no Brasil.

Fonte: Agência Brasil


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