O escultor Amilcar de Castro, de 82 anos, faleceu no início da madrugada de ontem no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte (MG). Há cerca de 15 dias, ele foi internado e se submeteu à uma angioplastia coronariana, mas o quadro se complicou nos últimos dias e o escultor acabou falecendo, vítima de insuficiência cardíaca e respiratória.
Amilcar de Castro nasceu em Paraisópolis, Minas Gerais, em 8 de junho de 1920, e antes de se tornar escultor formou-se como advogado na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, em 1945, mas não chegou a exercer a profissão.
Um ano antes de se formar em Direito, Castro iniciou o curso de Desenho e Pintura com Alberto da Veiga Guignard e o de Escultura Figurativa com Franz Weissmann. Era considerado o maior escultor vivo do País.
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Em suas obras, quase todas de caráter geométrico, o artista plástico trabalhava muito com ferro, mas também usava como matéria-prima o granito e madeira. Dizia que não era um pintor e sim um desenhista. Fez parte do Manifesto Neoconcreto, no fim dos anos 50 e realizou diagramação de diversos jornais. Em 1964, foi o cenógrafo do samba enredo da Mangueira.