A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) formada por 42 entidades, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Confederação Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou nesta terça-feira (21) o documento "Carta ao povo brasileiro".
Ela propõe a mobilização popular "contra a desestabilização política do governo" e contra a corrupção. A carta aponta que "as elites iniciaram uma campanha para desmoralizar o governo e o presidente Lula".
Segundo o coordenador do MST, João Pedro Stédile os movimentos sociais não acreditam na "história do mensalão" o suposto esquema de pagamento de mesada pelo PT a parlamentares do PL e do PP. O presidente da CUT, Luiz Marinho, acrescentou que "a quantidade de dinheiro envolvido é exorbitante", e disse não acreditar na "capacidade do PT de levantar e mobilizar essa quantia".
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A carta defende ainda uma ampla investigação de todas as denúncias de corrupção que estão sendo analisadas pelo Congresso Nacional e a punição dos culpados, além de mudanças na política econômica.
Informações da ABr