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Impunidade

MP-SP mantém cargo de promotor acusado de assassinato

Redação Bonde
29 ago 2007 às 19:30

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O Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo ( MP-SP) decidiu nesta quarta-feira (29), por 16 votos a 15, manter a decisão do Conselho Superior da instituição que já havia garantido, em março, o vitaliciamento do promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de matar um rapaz e ferir outro na Riviera de São Lourenço, litoral de São Paulo. As informações são da revista Jurídica Última Instância.

Com a decisão, que revoltou os familiares, ele mantém o cargo e o salário de promotor e terá direito a foro privilegiado, não sendo levado a júri popular em Bertioga pelo crime.

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Segundo o advogado de Schoedl, Ovídio Rocha Barros Sandoval, o promotor Thales volta a trabalhar em breve. A defesa do promotor voltou a afirmar que ele agiu em legítima defesa.

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Indignação - Informados sobre o resultado da sessão, os parentes não agüentaram o choro. "Para o Ministério Público, vale tudo. Legítima defesa com 12 tiros?", questionou a mãe do jovem assassinado, Sônia Modanez, aos prantos junto do marido, Fábio.

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O advogado da família afirmou que pretende transformar a denúncia feita à OEA (Organização dos Estados Americanos) em uma representação. "Me sinto impotente. Um caso julgado a portas fechadas é inaceitável", argumentou.


Crime - Schoedl é acusado de matar a tiros Diego Mendes Modanez, 20 anos, e de ter ferido Felipe Siqueira Cunha de Souza, 21 anos, durante uma discussão, no dia 30 de dezembro de 2004, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral norte de São Paulo.


Na saída de um luau, as vítimas teriam mexido com a namorada de Schoedl. O promotor afirmou que foi cercado após uma discussão e que teria disparado contra o chão com o objetivo de dispersar os rapazes, que acharam que as balas eram de festim. Acuado, ele atirou na direção dos jovens. Preso logo depois do crime, o promotor alegou legítima defesa.

Diego Mendes, que era jogador de basquete, morreu. Felipe, hoje com 23 anos, foi internado em estado grave na época, mas passa bem. Ele vive com uma bala alojada no fígado. O promotor teria disparado um total de 12 tiros.


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