Andrea Yates, acusada de afogar os seus filhos em 2001 em Houston, nos Estados Unidos, negou a proposta que a levaria a passar 35 na cadeia, caso se declarasse culpada. A mulher deverá passar por um novo julgamento.
O promotor Joe Owmby disse que o estado deixaria a proposta em aberto até 10 dias antes do novo julgamento, que está programado para acontecer dia 10 de março. Yates é acusada de matar três dos seus cinco filhos em 2001.
Yates alegou inocência por razões de insanidade, assim como em seu primeiro julgamento. Aceitar a proposta obrigaria ela a declarar-se culpada por homicídio. "Nós rejeitamos a recomendação", disse George Parnham, advogado de Yates.
Yates havia sido condenada por homicídio doloso em 2002, mas a decisão foi revertida por causa de um falso testemunho de um psiquiatra forense. Park Dietz havia dito que um episódio do programa de televisão "Law & Order" sobre uma mulher com depressão pós-parto havia sido transmitido pouco antes da morte das crianças. O episódio nunca existiu.
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Nesta segunda-feira, a juíza Belinda Hill concedeu o pedido para chamar uma segunda testemunha expert para avaliar Yates. Parnham foi contra outra avaliação.
Durante o primeiro julgamento, psiquiatras disseram que Yates sofria de esquizofrenia e depressão pós-parto, mas não houve consenso quanto à gravidade da doença. O júri negou o pedido de insanidade e recomendou prisão perpétua pelo assassinato das crianças de 6 meses e 5 e 7 anos.
Provas foram apresentadas sobre o afogamento de seus dois outros filhos, de 2 e 3 anos, mas Yates não foi acusada de suas mortes.