O chefe do Escritório Regional de Investigação do Comitê de Investigação da Federação Russa, Valery Safonov, disse hoje (21) que uma mulher, esposa de um militante, é suspeita da explosão de um ônibus em Volgogrado, no Sul da Rússia. O acidente deixou seis mortos e o número de feridos subiu para 32. Segundo a porta-voz para Situações de Emergência do Ministério do Interior, Irina Rossius, a situação de dez pessoas feridas no acidente é considerada grave e oito estão internadas na UTI.
A suposta da explosão, Naida Afiyalova, era casada com Dmitry Sokolovskiy, membro de um grupo terrorista de Makhachkala – cidade do Daguestão, divisão separatista da Rússia. "Naida Afiyalova poderia ser terrorista suicida. Juntos [Naida e Dmitry Sokolovskiy], eles estudaram em uma instituição de Moscou de alto aprendizado. Em seguida, a jovem recrutou Sokolovskiy e ele deixou tudo para ir ao Daguestão se juntar aos militantes", disse Safonov.
Vladimir Markin, do Comitê de Investigação da Rússia, confirmou a teoria. "De acordo com relatórios preliminares, Naida Akhiyalova, de 30 anos, natural do Daguestão, provocou a explosão", disse. Segundo ele, foi iniciado um processo penal com três acusações: ato terrorista, assassinato de duas ou mais pessoas e comércio ilegal de armas e explosivos.
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Os investigadores trabalham no local da explosão, conversam com testemunhas e passageiros sobreviventes, além de estudar gravações de câmeras de vigilância. De acordo com eles, exames forenses informarão o tipo de explosivo usado no incidente.