O chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Álvaro Lins, disse que o laudo da necrópsia do corpo de Chan Kim Chang, o comerciante chinês que foi encontrado em coma no presídio, aponta que ele foi agredido. O caso está sendo encaminhado à Delegacia de Homicídios. O delegado afirma que o inquérito pode ir de lesão corporal seguita de morte até homicídio ou tortura.
A causa da morte de Chang foi traumatismo craniano e pneumonia. Ele também estava com hematomas pelo corpo. O chefe da Polícia demonstrou insatisfação com o depoimento dos agentes penitenciários que acompanhavam Chang. Lins questiona por que os agentes não estão machucados, já que o comerciante teria se ferido ao reagir violentamente. Ele também disse estranhar o fato do chinês ter sido encontrado molhado dentro da cela e não ter sido socorrido depois de "se ferir". O chefe da Polícia ainda aponta que os agentes federais que prenderam Chang no aeroporto não fizeram declarações sobre possível lesões no corpo do comerciante.
Lins não descartou a possibilidade do chinês ter sido agredido para revelar a senha de uma conta do banco.
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O comerciante chinês morreu na noite de quinta-feira, depois de passar uma semana em estado de coma no Hospital Salgado Filho, no Rio de Janeiro. Chan Kim Chang foi preso por agentes federais no Aeroporto Internacional do Rio quando tentava embarcar com US$ 31 mil para os EUA, sem declarar à Receita Federal.