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Comportamento

Nem tudo é amor, saiba como diferenciar

Redação Bonde
16 jun 2007 às 10:49

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Muitas coisas se fazem em nome do amor. Sofremos, consolamos, poupamos o outro, fazemos suas escolhas. Mas devemos estar sempre em contato com nossos sentimentos e motivações mais verdadeiros, para não ''batizar'' de amor sentimentos tão díspares quanto dependência, intolerância e até mesmo o medo de amar.

O amor que tanto inspira os poetas, que tantas definições em verso e prosa já recebeu, que arranca tantos suspiros daqueles que sentem sua presença, também aparece equivocadamente usado em lugares que nem sempre lhe cabem.

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Sofrer em nome do amor, proteger demasiadamente, abdicar de desejos, submeter-se exclusivamente aos desejos do outro, ou ainda, exercer imposições em nome do amor podem ser alguns dos exemplos do uso indevido do sentimento chamado de amor.

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Vamos considerar mais atentamente os exemplos citados nas linhas anteriores.

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É inegável que quando presenciamos a doença de um ente querido, ou quando um evento indesejável ocorre com pessoas que nos são caras, podemos nos abalar, sofrendo a dor que tais acontecimentos despertam.


Mas isso não significa que estejamos condenados a sofrer porque amamos. Sofremos quando não nos encontramos aparelhados para lidar com as contingências que a vida nos impõe.

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Porém, superar um episódio temporário difícil, ou adaptar-se a novos arranjos para conviver com aquilo que era imprevisível, não são sinônimos de eternizar o sofrimento.


Proteger demasiadamente como forma de demonstração de amor pode evidenciar, por exemplo, falta de confiança nos recursos de que dispõe a pessoa que é alvo desta proteção.

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Guardadas as proporções das circunstâncias que nos inspiram a delinear cuidados especiais para com aqueles que amamos, modular a dedicação e manter a proteção num nível que represente a manuntenção de um relacionamento saudável, é imprescindível para o crescimento de todos os envolvidos.


Abdicar de desejos pessoais para provar o amor que sente, pode, entre outros, representar um meio potencial para se obter o 'status quo' de vítima numa relação. Sem contar que também pode servir para conferir um ''direito'' a acusações futuras sobre a falta de reconhecimento por tudo que se deixou de fazer por causa do bem-estar do outro.

Margareth Reis, psicóloga clínica e terapeuta sexual e de casais no Instituto H. Ellis (SP)


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