Em seu último dia em Tóquio o presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu o convite aos investimentos japoneses no Brasil, e reiterou seu compromisso com as políticas de estabilização da economia.
Lula encerrou o seminário "Brasil-Japão - Oportunidades de Investimento, Comércio e Turismo" com um discurso de cerca de meia hora para uma platéia de cerca de 700 empresários japoneses e brasileiros.
"Não tomaremos nenhuma atitude que possa significar tornar a economia brasileira vulnerável e nem tampouco nenhuma medida populista, que muitas vezes serve para eleger um candidato, mas afunda o Brasil em anos e anos de recessão", enfatizou Lula.
Leia mais:
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Lula lembrou que, há pouco tempo, a possibilidade de o Brasil romper a barreira dos US$ 100 bilhões exportados era objeto dessa descrença. Ele também lembrou resultados que considera positivos da economia em seu governo, como o maior crescimento da indústria em 18 anos e a geração média de 127 mil empregos por mês, contra 8 mil mensais em anos anteriores.
O presidente disse ainda que o país só não alcançou resultados melhores em sua história pela falta de planejamento de longo prazo: "Já podíamos ter chegado lá, mas não chegamos porque, muitas vezes, no nosso país, as pessoas não conseguem pensar para 20 anos, não conseguem pensar para 30 anos. Muitas vezes, as pessoas conseguem pensar apenas de eleição em eleição".
Na manhã deste sábado (28), Lula e sua comitiva seguem para Nagóia, onde terão encontros com representantes da comunidade de brasileiros no Japão.
Informações da ABr