As autoridades do Japão calculam em 6.405 o número de mortos e em 10.259 o de desaparecidos pelo terremoto e o posterior tsunami do dia 11 no nordeste do país, segundo o último boletim oficial divulgado nesta sexta-feira (18), pela polícia.
Teme-se que o número final de vítimas aumente ainda em alguns municípios das províncias mais afetadas, como Iwate, Miyagi e Fukushima.
Mais de 90 mil militares e reservistas japoneses, auxiliados por voluntários estrangeiros especialistas em salvamento, trabalham na zona devastada em busca de sobreviventes que ainda possam estar sob os escombros ou talvez arrastados mar adentro pelo tsunami de dez metros de altura.
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No entanto, pouco a pouco a infraestrutura de transporte está sendo recuperada na zona afetada, o que facilita a tarefa das equipes de assistência para a distribuição da ajuda às 380 mil pessoas que permanecem nos 2.200 abrigos disponibilizados após o desastre.
Na cidade de Sendai, uma das mais afetadas pela catástrofe, os supermercados do centro da cidade voltaram a abrir para vender mantimentos aos habitantes, enquanto na província de Iwate, mais ao norte, a escassez de combustível levou à paralisação da cremação das vítimas.
Por enquanto foram recuperadas cerca de 26 mil pessoas, embora 20 delas tenham morrido nos abrigos devido a seu delicado estado de saúde ou avançada idade, segundo informou a agência local Kyodo.
O terremoto e o posterior tsunami destruíram 11.991 casas, provocando 269 incêndios e danificando 1.232 pontos nas estradas do norte e do leste do Japão.