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Em discurso na ONU

Obama reconhece preocupação com espionagem

Agência Estado
24 set 2013 às 19:35

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O presidente Barack Obama reconheceu em seu discurso na Assembleia Geral da ONU a preocupação de outros países com a espionagem americana. O americano falou logo depois de Dilma Rousseff, mas não escutou o discurso da brasileira no plenário - no momento em que ela falava, Obama se deslocava entre seu hotel e a sede da instituição, em Nova York.

"Nós começamos a rever os mecanismos pelos quais reunimos inteligência, para equilibrar de maneira apropriada as preocupações legítimas de segurança de nossos cidadãos e aliados, com as preocupações relativas à privacidade, compartilhadas por todas as pessoas", declarou o presidente, que não citou o Brasil nem se estendeu sobre o tema.

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Segundo a assessoria da presidente Dilma, ela e Obama não se cruzaram na antesala do plenário, onde os líderes se prepararam para seus pronunciamentos.

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Dilma teria saído muito rápido do púlpito onde discursara, para ocupar seu assento no plenário da ONU, onde o chanceler Luiz Alberto Figueiredo já a aguardava. Dilma e Figueiredo conversaram bastante durante o discurso do norte-americano.


Os secretários de Estado, Jonh Kerry, e a chefe do Conselho Nacional de Segurança, Susan Rice, só chegaram ao local para assistir à fala de Obama, e não ouviram as queixas da presidente brasileira.

Mas a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, ouviu no plenário o pronunciamento de Dilma. A Casa Branca informou que outras autoridades do governo americano estavam presentes. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que no dia anterior foi prestar solidariedade à Dilma, também não assistiu ao discurso da brasileira. Não é incomum na ONU que líderes e delegações de outros países estejam ausentes durante os pronunciamentos.


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