Policiais Federais do Rio de Janeiro continuam as buscas para cumprir os quatro últimos mandados de prisão de empresários acusados de participar do esquema de fraude na importação e exportação de mercadorias. A operação Dilúvio foi deflagrada nesya quarta-feira (16) pela Polícia Federal e pela Receita Federal em oito estados. As investigações duraram dois anos. Ao menos 79 pessoas já foram presas.
A Operação Dilúvio da Polícia Federal (PF) prendeu, no Paraná, 32 pessoas. Entre os presos, está o auditor da Receita Federal e candidato a deputado estadual pelo PSB, Giancarlo Schetini de Almeida Torres, 47 anos. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba, Paranaguá, no Litoral do Estado, Londrina e Maringá, onde funcionariam as tradings que, supostamente, arquitetavam as operações fraudulentas de subfaturamento das importações.
Para o Rio de Janeiro a Justiça federal de Paranaguá expediu 22 mandados de prisão, dos quais 18 foram cumpridos ontem. Os 26 mandados de busca e apreensão também expedidos para o estado foram cumpridos. A assessoria de imprensa da Polícia Federal no Rio informou que os presos prestaram depoimento na Superintendência da PF e na manhã de hoje foram encaminhados ao sistema prisional do estado, onde ficarão à disposição da Justiça.
Foram apreendidos carros de luxo, jóias, dinheiro, telefones celulares, documentos e computadores em residências e escritórios de empresas na Barra da Tijuca, Humaitá, Ipanema, Copacabana, Freguesia, Recreio dos Bandeirantes, centro, Ilha do Governador, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Niterói, Saquarema e Barra do Piraí, no interior do estado.
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Segundo a assessoria, os computadores apreendidos estão sendo encaminhados para o Paraná, onde serão analisados. Os carros continuam no pátio da superintendência da PF, na Praça Mauá, e o dinheiro e as jóias foram depositados na Caixa Econômica Federal.
Com informações da Agência Brasil, Folhapress e Folha de Londrina