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15 crimes

Organização Trump é considerada culpada por fraudes fiscais

Ansa Brasil
07 dez 2022 às 14:45

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- iStock
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A Organização Trump foi considerada culpada de 15 crimes de fraude fiscal durante um processo realizado em Nova York e que teve o veredito anunciado na noite deste terça-feira (6). A empresa será condenada a pagar uma multa, em pena que vai ser anunciada em 13 de janeiro de 2023.


Leia também: Trump anuncia pré-candidatura à Presidência dos EUA em 2024.

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Entre as acusações, está o pagamento de contas pessoais dos dirigentes como se fossem despesas contábeis da organização e o pagamento de bônus aos diretores sem os valores serem declarados ao Fisco.

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O ex-presidente Donald Trump e seus filhos não estavam imputados nesse processo civil. Eles respondem a outro por suposta fraude na avaliação do patrimônio da organização, que inclui hotéis, campos de golfe e imóveis de alto luxo.

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A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, pede uma indenização para o estado de US$ 200 milhões, em processo que será iniciado em outubro de 2023.


A principal figura envolvida no processo era o ex-diretor financeiro da Organização Trump Allen Weisselberg, que se declarou culpado de todas as 15 acusações durante uma audiência em agosto deste ano. O ex-diretor trabalhou por 40 anos na empresa e é um dos maiores aliados do ex-presidente e, por isso, se negou a colaborar com os investigadores.

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A declaração foi parte de um acordo para evitar que o ex-executivo pegasse uma pena de prisão de até 15 anos, tendo assim que cumprir apenas cinco meses (100 dias em caso de bom comportamento), com cinco anos de liberdade condicional - além de pagamento de multa de US$ 2 milhões.


A defesa tentou a absolvição da organização afirmando aos juízes que o esquema ilegal foi realizado apenas por Weisselberg para benefício próprio, mas a justificativa não foi aceita judicialmente.

Conforme revelado durante o longo processo, Weisselberg obteve carros de luxo, apartamentos em leasing e pagamento de escolas de alto padrão para familiares em benefícios que chegaram a US$ 1,7 milhão - uma evasão do Fisco de US$ 900 mil.


Jeffrey McConney, um outro ex-diretor da empresa que geria os fundos monetários, obteve imunidade por ter admitido os crimes e ter dado um depoimento na condição de testemunha de acusação.

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