Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Questão controversa

Otimismo não ajuda a vencer o câncer, diz pesquisa

BBC Brasil
22 out 2007 às 20:13

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um estudo feito por cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, aponta que o fato de pessoas com câncer estarem otimistas ou pessimistas em relação a uma cura não influencia diretamente nas chances de sobrevivência à doença.

O estudo, publicado na revista científica Cancer, analisou 1.093 pacientes com tumores na cabeça e no pescoço, que responderam a um questionário sobre seus sentimentos em relação à doença.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Ao fim da experiência, 646 pessoas haviam morrido, entre eles tanto pacientes que disseram ter um olhar otimista sobre a doença quanto os que disseram ser pessimistas sobre suas chances.

Leia mais:

Imagem de destaque
País que mais mata jornalistas

Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes

Selton Mello e Fernanda Torres estrelam novo filme de Walter Salles
Citado

'Ainda Estou Aqui' é incluído na NBR, prêmio tradicional da crítica americana

Imagem de destaque
Apelo pela paz

ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino


"A esperança de que podemos usar nosso estado emocional para lutar contra o câncer parece estar equivocada", disse James Coyne, que liderou a pesquisa.

Publicidade


Espírito de luta - Os especialistas, no entanto, ponderaram que ter um olhar otimista sobre a doença e "um espírito de luta" pode ajudar os pacientes a lidarem melhor com os tratamentos do câncer e a retomarem "uma vida normal".


"Se os pacientes querem fazer psicoterapia com objetivo de encarar com mais naturalidade o fato de que têm a doença, devem aproveitar a oportunidade. Mas não acredito que devem procurar ajuda psicológica apenas com a expectativa de que, com isso, poderão prolongar seu tempo de vida", acrescentou Coyne.


Para Jane Maher, do grupo Macmillan, que apóia pacientes com câncer na Grã-Bretanha, apesar de o estudo ter mostrado que não há ligação direta entre o estado emocional e sobrevivência à doença, os sentimentos podem influenciar a longo prazo.

"Cada vez mais pessoas estão sobrevivendo ao câncer e esta sobrevivência pode ser influenciada pelas emoções. Por exemplo, depressão e ansiedade podem prejudicar as pessoas a retomarem uma vida normal", disse Jane.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo