Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Saúde

País elimina transmissão da doença de Chagas

Redação Bonde
10 jun 2006 às 16:16

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Brasil é o primeiro país da América Latina a acabar com a transmissão da doença de Chagas pelo barbeiro (Triatoma infestans). O reconhecimento é da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que nesta sexta-feira entregou ao ministro da Saúde, Agenor Álvares, a Certificação Internacional de Eliminação da Transmissão da Doença de Chagas.

Para conceder o certificado, desde 2000, uma comissão internacional formada por especialistas em Saúde das Américas visitou cada estado brasileiro para verificar a predominância do barbeiro nas residências.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em 2005, das cerca de 1,9 milhão de casas visitadas, foram encontrados pouco mais de 200 insetos, mas todos sem risco de transmitir a doença. Há cerca de 20 anos, a mesma pesquisa encontrou 250 mil barbeiros na mesma amostragem de casas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Canine Collection

Louis Vuitton lança coleção para pets com casinha de cachorro a R$ 340 mil

Imagem de destaque
Direitos LGBTQIA+

Justiça de Hong Kong reconhece direitos de moradia e herança para casais do mesmo sexo

Imagem de destaque
Mais velho do mundo

Homem que nasceu no dia do naufrágio do Titanic morre aos 112 anos

Imagem de destaque
Pena máxima

França pede 20 anos de prisão a marido de Gisèle Pelicot, dopada e estuprada por dezenas de homens


De acordo com a Opas, a Bahia foi o último estado brasileiro que apresentou transmissão da doença de Chagas pelo barbeiro. "A Organização Mundial da Saúde e o sanitarismo da América comemoram o triunfo para o Brasil, para a América e para o mundo. Esse é um aporte que o Brasil faz à América e para o mundo", diz o representante da organização no Brasil, Horácio Toro.

Publicidade


Outra evidência de que a transmissão pelo barbeiro está interrompida foi a conclusão de exames de sangue feitos em crianças de zero a cinco anos para detectar a doença – apenas oito casos foram confirmados, dentre as 90 mil amostras colhidas.


Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o desafio agora é manter a vigilância permanente. "Mesmo com a eliminação do Triatoma infestans, temos outros vetores, que são vetores silvestres e não são erradicáveis. Então sempre persistirá o risco. Mas a doença de Chagas agora no Brasil passará a ser uma doença ocasional, acidental, e de um número muito pequeno de casos", afirma.

Agência Brasil


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo