O papa Bento 16 aceitou neste sábado a renúncia de um bispo alemão acusado de bater em crianças, segundo o Vaticano.
O bispo Walter Mixa, de Augsburg, disse ao Papa em sua carta de renúncia, enviada no mês passado, que sua diocese precisa de um "novo começo".
O bispo havia primeiramente negado ter batido em crianças em um orfanato católico nos anos 70 e 80, mas depois admitiu que pode ter dado tapas nelas, e pediu desculpas.
Leia mais:
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
'Ainda Estou Aqui' é incluído na NBR, prêmio tradicional da crítica americana
ONU aprova conferência para discutir criação de Estado palestino
Depois de semanas negando as acusações, ele disse que "sentia muito por ter causado sofrimento a várias pessoas".
Em sua carta ao papa, ele pediu o perdão de "todos aqueles a quem eu possa ter sido injusto e àqueles que possa ter causado tristeza".
O bispo disse que estava "totalmente ciente" de sua própria "fraqueza".
Investigações
Em um curto anúncio, o Vaticano não citou as razões pelas quais aceitou a renúncia.
A Igreja também começou uma investigação sobre supostas irregularidades financeiras em um orfanato que estava sob controle do bispo Mixa, em meio a rumores de que enormes quantias foram gastas em pinturas antigas, móveis de jardim e vinho.
O bispo, no entanto não foi acusado de abuso sexual.
A Igreja Católica está sob forte pressão por causa de acusações de abuso sexual cometido por padres em várias partes do mundo.