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Papa pede a deposição das armas no Dia Mundial da Paz

Agência Estado
01 jan 2010 às 12:55

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- Reprodução
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O papa Bento XVI pediu nesta sexta-feira (1) a deposição das armas de qualquer tipo na homilia pronunciada na missa celebrada pelo 43º Dia Mundial da Paz.

A primeira missa do ano 2010 na Basílica de São Pedro por Maria Mãe de Deus e ao mesmo tempo por causa do 43º Dia Mundial da Paz, foi celebrada pelo papa junto ao secretário de Estado, cardeal Tarsicio Bertone, e o cardeal Renato Raffaele Martino, presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz.

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O papa convidou a todos a se empenharem "na realização de projetos de paz, na deposição das armas e no trabalho conjunto pela construção de um mundo mais digno para o homem".

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Bento XVI lembrou o sofrimento de milhares de crianças afetadas pelas guerras em tantas partes do mundo. "Às vezes, os pequenos inocentes constituem uma chamada silenciosa a nossa responsabilidade".

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O papa abordou também o respeito cristão com relação às diferentes culturas do mundo. "A paz começa com um olhar respeitoso, que reconhece o rosto da outra pessoa, qualquer que seja a cor de sua pele, sua nacionalidade, sua língua, sua religião", disse.


Um respeito que, segundo o Pontífice, deve nascer de uma reflexão sobre "o rosto de Deus e do homem" porque "é um caminho privilegiado que conduz à paz". Bento XVI referiu-se ainda ao meio ambiente: "se o homem se degrada, degrada também o ambiente em que vive".

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Para o papa "se a cultura segue em direção ao niilismo, se não teórico, prático, a natureza não pode pagar as consequências".


O papa Ratzinger insistiu sobre a necessidade de educar as crianças com valores fundamentais do respeito ao ambiente. É importante ser educado "desde criança" no respeito em direção ao outro "embora seja diferente de nós" e a uma "responsabilidade ecológica baseada no respeito do homem e de seus direitos e deveres fundamentais".

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É preciso investir na educação com o objetivo, além das transmissões de noções técnico-científicas, "com uma ampla e profunda responsabilidade ecológica". "Só assim o trabalho pelo ambiente pode se transformar de verdade em uma educação para a paz e a construção da paz".


Durante a cerimônia nenhuma medida de segurança foi adotada, após o incidente de noite do dia 24 de dezembro, no qual Bento XVI foi derrubado por uma mulher com transtornos mentais.

Os homens da polícia do Vaticano e a guarda suíça estiveram a seu lado como estava previsto pelo protocolo e o papa cumprimentou ao entrar em procissão à direita e à esquerda aos fiéis que abarrotavam a Basílica de São Pedro para seguir os ofícios no primeiro dia do Ano Novo.


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