A difilobotríase, doença rara transmitida pelo parasita Diphyllobothrium spp, já foi registrada 18 vezes em moradores de São Paulo este ano, um aumento significativo dos apenas dois casos registrados entre 1998 e 2004.
Suspeita-se que o parasita se hospede em peixes como o salmão e o robalo- muito consumidos crus na forma de sushi ou sashimi.
Os principais sintomas da doença, causada pelo parasita , são dor e desconforto abdominal, flatulência e diarréia. Esta é a primeira vez que são registrados casos autóctones de difilobotríase no País, os casos anteriores tendo acontecido com pessoas que haviam comido peixe cru no exterior.
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria Estadual de Saúde deve publicar, esta semana, uma portaria recomendando aos restaurantes que mantenham os peixes congelados por pelo menos 24 horas, a uma temperatura de -18° C, na tentativa de conter o surto.
Embora o diagnóstico da doença seja complicado, o tratamento da doença é considerado simples. Uma dose única do medicamento praziquantel é suficiente para matar o parasita, segundo o diretor do CVE.
Fonte: Terra