Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Programa espacial

Parte dos experimentos do foguete foram recuperados

Redação Bonde
20 jul 2007 às 10:09

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Brasil recuperou apenas uma parte dos experimentos científicos enviados ao espaço no foguete VSB-30. Mesmo sem resgatar toda a carga que caiu no Oceano Atlântico, cinco dos nove experimentos, segundo nota divulgada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), foram monitorados por meio de satélite.

Depois de seis cancelamentos, o foguete foi lançado às 12h13 de quinta-feira, com o objetivo de observar a reação das pesquisas ao ambiente com situação de aparente ausência de gravidade.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Equipes da Aeronáutica e da Marinha buscaram durante toda a tarde o módulo que levava as pesquisas, a chamada carga útil, mas as buscas foram encerradas no final do dia, com a interrupção do sinal emitido por essa parte do foguete. De acordo com a AEB, oscilações no sinal foram responsáveis pela dificuldade de encontrar imediatamente o módulo e o motivo para a falha será investigado.

Leia mais:

Imagem de destaque
Contínua dispersão geográfica

OMS anuncia que mpox ainda figura como emergência em saúde pública global

Imagem de destaque
Perigo

Curiosos ficam próximos de lava de vulcão na Islândia e polícia é acionada

Imagem de destaque
Em nome do cantor

Funeral de Liam Payne movimentou doações para ajudar crianças com câncer

Imagem de destaque
Após acusações de má-conduta

Equipe de Trump tem primeira baixa e escolhido para Departamento de Justiça renuncia à indicação


O vôo do VSB-30 durou cerca de 19 minutos e em seis deles foi atingido o ambiente de microgravidade. O tempo foi suficiente, segundo a Agência, para monitorar um girômetro, que é parte de um projeto nacional para guiar foguetes; um sistema para medir microgravidade; e dois mecanismos para controlar a temperatura de equipamentos espaciais, como os satélites.

Publicidade


"Na superfície terrestre tudo é mascarado por causa da gravidade. Existem certos experimentos que precisam ser feitos no ambiente de microgravidade, isto é, onde a força da gravidade não atua", explicou o diretor do Centro de Lançamento de Alcântara, Coronel Rogério Veríssimo. A maioria dos experimentos levados ao espaço foi feita por universidades brasileiras.


Imagens transmitidas por câmeras instaladas no foguete permitiram o acompanhamento de outro experimento, para estudo da influência, em tecidos humanos, da propagação de ondas com interferência de forças eletromagnéticas. Essas ondas são similares às envolvidas em enxaquecas, na epilepsia, na pulsação cardíaca e em alguns tipos de amnésia.


Apesar de não recuperar a totalidade dos experimentos o diretor avaliou como "uma vitória para o país" o lançamento do foguete. "O vôo foi importante para a qualificação do veículo e para o progresso da ciência, trazendo conhecimento e ajudando a melhorar a qualidade de vida dos brasileiros", disse Veríssimo.

Agência Brasil


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo