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Polícia volta a barrar protesto de opositores no centro de Caracas

Agência Brasil
10 abr 2017 às 19:01

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As forças de segurança da Venezuela dissolveram nesta segunda-feira (10), pela quinta vez nos últimos dez dias, uma passeata de opositores do governo de Nicolás Maduro que tinha centenas de participantes e pretendia seguir rumo ao centro da cidade para protestar contra o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). As informações são da agência EFE.

Dezenas de membros da Polícia Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana fecharam novamente os acessos ao município de Libertador - um dos cinco que formam Caracas e onde fica a sede dos poderes públicos na Venezuela - governado pelo chavista Jorge Rodríguez, que afirmou que as mobilizações visam gerar violência nesta parte da capital.

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"Manifestantes são reprimidos com bombas de gás lacrimogêneo pelas forças de segurança", afirmou no Twitter a aliança partidária opositora Mesa da Unidade Democrática.

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O deputado oposicionista José Manuel Olivares compartilhou imagens no Twitter em que é possível ver enormes engarrafamentos que, segundo ele, foram produzidos com o propósito de evitar que os opositores cheguem à capital. "Não há obstáculo que evite nossa presença na rua, protestando de maneira pacífica contra o golpe de Estado!!!!", escreveu.

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O parlamentar Tomás Guanipa também ressaltou no Twitter que, apesar dos bloqueios, "o povo continuará nas ruas".


Metrô fechado

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O Metrô de Caracas informou nesta segunda-feira que 18 de suas estações subterrâneas e 19 de suas rotas terrestres de metrobus estarão fechadas "para a segurança" dos usuários devido à manifestação opositora prevista.


Através do Twitter, o Metrô de Caracas detalhou as estações que "não vão abrir" nesta segunda-feira, entre elas Chacaíto, Chacao e Sabana Grande, os três acessos do trem subterrâneo mais próximos do ponto de concentração dos opositores que se manifestarão contra o Tribunal Supremo de Justiça.


"Golpe de Estado"

As manifestações são em apoio à Assembleia Nacional, que na semana passada iniciou um processo para remover sete juízes do TSJ devido a uma sentença que estes emitiram que tirava as funções do Legislativo e limitava a imunidade parlamentar. O parlamento considera que este ato do Supremo é um "golpe de Estado".


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