Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Após quatro meses

Presidente deposto deixa embaixada brasileira em Honduras

Agência Brasil
27 jan 2010 às 21:20

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, deixou na noite desta quarta-feira (27) a Embaixada do Brasil no país. Um comboio saiu do prédio da embaixada rumo à Base Aérea de Tegucigalpa.

As autoridades hondurenhas negociam para que ele siga rumo à República Dominicana ou ao México. O país escolhido está sendo mantido em segredo. Acompanhado de um grupo de correligionários, Zelaya estava abrigado há quatro meses na representação brasileira.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Hoje (27), o ex-presidente recebeu salvo-conduto do novo presidente hondurenho, Porfírio "Pepe" Lobo, para sair do país sem ser preso. Lobo tomou posse na tarde de hoje.

Leia mais:

Imagem de destaque
Atrapalhando o aprendizado

ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino

Imagem de destaque
Veja os detalhes

Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025

Imagem de destaque
País que mais mata jornalistas

Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local

Imagem de destaque
Spartans

Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes


Zelaya acordou tarde nesta quarta-feira, segundo relatos de pessoas que o acompanham, porque foi dormir de madrugada. Ele manteve a rotina habitual, sem alterações. Nas ruas da capital, Tegucigalpa, porém, o clima é outro: seguidores do ex-presidente promoveram manifestações e reuniram-se no aeroporto internacional da cidade à sua espera.

Publicidade


Desde a eleição presidencial em Honduras, em novembro passado, "Pepe" Lobo e o presidente da República Dominicana, Leonel Fernández, negociavam a concessão do salvo-conduto e a saída de Zelaya, sem riscos para ele e sua mulher. Ontem (26), o ex-presidente disse que pretende retornar a Honduras tão logo "Pepe" Lobo consiga fechar um "acordo de conciliação".


O golpe de Estado em Honduras, em 28 de junho de 2009, foi promovido por uma ação conjunta envolvendo integrantes das Forças Armadas, da Suprema Corte e do Congresso Nacional, sob o comando do então presidente do Legislativo, Roberto Micheletti. Ele assumiu a presidência do país com a deposição de Zelaya que, na ocasião, deixou Honduras.

Publicidade


Em 21 de setembro, Zelaya retornou à capital hondurenha e abrigou-se na Embaixada do Brasil, na companhia da mulher e de cerca de 60 correligionários. Para o governo brasileiro, ele é um "hóspede" e "amigo do Brasil", como, por várias vezes, se referiram a ele o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e assessores diretos.


Desde que Zelaya se hospedou na embaixada, o local foi cercado por militares das Forças Armadas de Honduras. O prédio foi mantido sob permanente vigilância – objetos, alimentos e mantimentos eram vistoriados antes de ser entregues aos que estavam no edifício. O governo brasileiro rechaçou o golpe e não reconheceu a gestão Micheletti, nem a eleição de "Pepe" Lobo.

Ontem, o Congresso Nacional de Honduras aprovou o decreto de anistia aos golpistas, ao presidente deposto e a seus aliados.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo