O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello afirmou, após receber o ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, que não há mais espaço para haver um tratamento diferenciado na Previdência Social.
"Isso, distinguindo trabalhadores da iniciativa privada e trabalhadores do setor público. Caminha-se para uma homenagem maior a um predicado da democracia, que é a isonomia, um tratamento, portanto, igualitário", disse, nesta quarta-feira.
Mello chamou de "mal-entendido" a interpretação de suas declarações em janeiro, quando teria comentado de que a reforma da Previdência só sairia com uma revolução. Na época, ele defendia a manutenção de aposentadoria diferenciada para os magistrados.
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"Deturparam as minhas palavras, como se eu preconizasse uma revolução para termos no Brasil, virando a mesa, a reforma da Previdência. Foi um desserviço à sociedade brasileira. Espero que se redima e contribua para que cheguemos ao melhor, em termos de reforma da Previdência", afirmou Mello.