O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Odacir Klein, comemorou a suspensão da liminar que impedia os efeitos da autorização de liberação comercial das variedades de milhos geneticamente modificados (GM), aprovados para comercialização pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e que estavam impedidos de plantio.
Conforme decisão da desembargadora federal Maria Lúcia Luz Leiria, publicada nesta quinta-feira, no portal da Justiça Federal da 4ª Região, foi revogada a liminar concedida em outubro de 2007 que suspendia os efeitos dessa liberação. Com a nova decisão judicial, a CTNBio também fica livre para continuar a deliberar sobre novos pedidos de liberação comercial de variedades transgênicas.
De acordo com informações da Cocamar, dados da Céleres apontam que, tanto na Argentina quanto nos Estados Unidos, houve um aumento de produtividade no plantio de milho após a introdução das variedades transgênicas.
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No início de 2007, a Abrasem – Associação Brasileira dos Produtores de Sementes apresentou um estudo demonstrando os benefícios da comercialização do milho GM. A conclusão foi de que, se apenas 50% da atual área planta de milho passassem a ser de variedades transgênicas, o Brasil teria um ganho econômico de US$ 192 milhões. Desse total, US$ 31 milhões seriam decorrentes do menor volume de agrotóxicos a ser utilizado nessas lavouras, deixando de contaminar o meio ambiente e a saúde dos agricultores.