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Manifestação

Protestos marcam o Dia do Trabalho pelo mundo

Redação - Bonde
01 mai 2003 às 18:07

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Milhares de pessoas em mais de 50 países ao redor do mundo participaram de protestos e comemorações do Dia do Trabalho nesta quinta-feira, de acordo com a BBC.

Em várias passeatas, os manifestantes misturaram os slogans contra o capitalismo e a globalização com assuntos recentes, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês) e a guerra no Iraque.

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Em vários países asiáticos, as pessoas usaram máscaras cirúrgicas durante os protestos, algumas pintadas com slogans, por causa da doença.

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Na maior parte das manifestações, a guerra do Iraque também foi lembrada, com pessoas se dizendo contra o conflito e a ocupação do país.

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Pouca violência Poucas manifestações registraram confrontos entre manifestantes e policiais.


Em Londres, até o final da tarde apenas sete pessoas haviam sido presas por causa de "ofenças menores", segundo a polícia.

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Na Alemanha, ocorreram enfretamentos nas primeiras horas do dia, ferindo 29 policiais e deixando quase 200 pessoas presas.


Também aconteceram tumultos na capital da Turquia, Istambul, onde pelo menos 37 pessoas foram detitas.

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Assim como na maioria das cidades em que aconteceram as manifestações, em Moscou membros de partidos comunistas saíram às ruas para pedir o fim do capitalismo.


No caso russo, os comunistas diziam que o fim do socialismo no país provovou "um desastre" e pediam o fim do atual regime e a renúncia do presidente do país, Vladimir Putin.

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Na China, as medidas do governo contra a Sars fizeram com que a Praça da Paz – local tradicional das manifestações no país – fosse fechada.


Já em Cuba, milhares de pessoas saíram às ruas para apoiar o líder do país Fidel Castro.

O presidente cubano tem sido criticado recentemente por causa de uma onda de repressão no país, com a prisão e o fuzilamento de dissidentes.


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