A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, na sigla em Inglês) atribuiu "alto grau de confiança" à possibilidade de ter sido utilizado gás de cloro em ataques a três localidades sírias em 2014.
Relatório da missão da OPCW de investigação na área registra pelo menos 13 mortos entre as 350 a 500 vítimas dos ataques.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas discutiu o documento nessa terça-feira (6), desencadeando um confronto entre os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, por um lado, e a Federação Russa, por outro, informaram fontes diplomáticas.
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A embaixadora norte-americana, Samantha Power, considerou que o documento forneceu "mais testemunhos do uso de gás de cloro pelo regime sírio".
Em texto distribuído em sua conta na rede social Twitter, Power disse que "o regime deve perceber que não basta destruir as CW (sigla em inglês para armas químicas) declaradas; tem de parar com o bombardeio de civis com explosivos químicos".
O relatório não responsabiliza ninguém pelos ataques feitos entre abril e agosto nas localidades de Talmenese, Al Tamanah e Kafr Zita.
Citando o documento, Power destacou que 32 testemunhas viram ou ouviram o som de helicópteros quando as bombas caíam. "Apenas o regime sírio tem helicópteros", acrescentou.
Durante o encontro, realizado a portas fechadas, a Federação Russa, aliada da Síria, insistiu que o assunto deveria ser tratado no âmbito da OPCW e não pelo conselho de Segurança, disseram as mesmas fontes.