O secretário fluminense de Segurança, Marcelo Itagiba, propôs que uma força-tarefa, composta pela polícia do estado e Exército, trabalhe pela recuperação de outras armas de uso exclusivo das Forças Armadas, roubadas anteriormente e que ainda estão desaparecidas.
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva à imprensa, realizada na manhã desta quarta-feira, no Palácio Duque de Caxias, centro carioca. Itagiba também deu detalhes da apreensão do armamento roubado de uma unidade militar no dia 3 de março realizada nesta terça-feira entre as favelas da Rocinha e do Vidigal, na zona sul da cidade.
De acordo com Itagiba, Exército e secretaria devem continuar "trabalhando de forma integrada para fazer a retirada desse armamento das mãos de criminosos". Ele afirmou que não seria necessária para isso "qualquer legislação especial ou diretriz presidencial:Apenas com o respaldo do Inquérito Policial Militar nós continuarmos e permanecermos no combate à criminalidade e no que depender da Secretaria de Segurança Pública isso será realizado"completou o secretário. Segundo o secretário a lei respalda a ação militar pois a prerrogativa de fiscalizar e coibir o uso de armas legais, de uso exclusivo das Forças Armadas, é do Exército.
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O chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste, general Hélio Chagas Júnior, afirmou que "a parceria entre o Exército e o órgão de segurança do estado é permanente, notadamente, na área de inteligência".
O general, presente à entrevista, disse que o Exército "estará sempre pronto quando for chamado a servir à sociedade", mas não confirmou que algum tipo de ação para resgate de outras armas roubadas possa ser deflagrada.
Agência Brasil