Uma reportagem publicada pelo jornal britânico The Times nesta quinta-feira (16) afirma que exames de DNA indicaram que o sangue encontrado no quarto onde Madeleine McCann estava dormindo na noite em que desapareceu não era dela.
O Times diz que o laudo técnico de quatro páginas conclui que o sangue provavelmente pertence a um homem branco do "subgrupo norte europeu", mas o resultado tem apenas 72% de precisão devido à falta de qualidade da amostra.
"A conclusão de que o sangue pertence a um homem põe fim a duas semanas de relatos de que os traços provariam que Madeleine havia sido morta no apartamento onde passava férias no Algarve", disse a reportagem.
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As amostras de sangue colhidas da parede do quarto foram encontradas por cães farejadores britânicos e enviadas para um laboratório em Birmingham, na Inglaterra.
"Investigadores já suspeitavam que o sangue tivesse vindo de um homem que se feriu enquanto estava hospedado no apartamento de dois quartos depois que Madeleine desapareceu. Isso explica por que o sangue não foi descoberto quando a polícia portuguesa examinou o apartamento nas primeiras semanas de investigação", afirmou o jornal.
O apartamento no Ocean Club Resort, na Praia da Luz, ficou isolado pela polícia durante cinco semanas depois do desaparecimento da menina de 4 anos, mas depois foi devolvido aos proprietários.
De acordo com a reportagem do Times, a descoberta renova as esperanças de Kate e Gerry McCann, que continuam dizendo acreditar que sua filha será encontrada viva.
Madeleine desapareceu do quarto há 105 dias, enquanto os pais jantavam num restaurante do resort.