A realização do primeiro transplante de intestino delgado pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o quarto feito no Brasil, foi autorizada pelo Ministério da Saúde à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
O transplante será para um bebê de nove meses que mora em São José do Rio Preto (SP) e com a autorização, essa modalidade passará a fazer parte da lista legalmente permitida pelo Sistema Nacional de Transplantes, coordenado pelo Ministério.
A partir de agora, outras instituições, após cumprido o ritual legal, poderão receber habilitação para realizar esse tipo de transplante, uma operação delicada e que deverá custar ao sistema público cerca de R$ 50 mil, valor equivalente ao que é pago por um transplante de fígado.
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Para que haja o transplante de intestino delgado é preciso que se encontre doador em morte encefálica com peso e idade semelhantes ao do receptor, o que amplia os riscos de perda do doador.
Não há hoje uma fila de espera por intestino delgado no sistema. Internacionalmente, no entanto, estima-se que haja uma demanda teórica de dois a três pacientes por milhão de habitantes.