O estado da Califórnia executou por volta das 6 horas desta terça-feira (14) Stanley "Tookie" Williams, o ex-líder de gangue que se transformou em ativista pacifista após ser condenado por quatro assassinatos. Ele recebeu a injeção letal na prisão de San Quentín, na região de San Francisco.
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, negou clemência a "Tookie".
Williams havia perdido todos os recursos legais e apenas o perdão do governador poderia reverter o processo.
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O caso gerou uma campanha pelo seu perdão, contando com a presença de celebridades como o ator Jamie Foxx, o cantor Snoop Dogg, o bispo Desmond Tutu e o reverendo Reverend Jesse Jackson.
Williams nega ter cometido os quatro assassinatos pelos quais foi condenado, ocorridos em 1979.
Nobel
"Após estudar as evidências, pesquisar a história, escutar os argumentos e pesar as profundas conseqüências, não pude achar justificação para a clemência", disse Schwarzenegger.
"Stanley Williams insiste que é inocente e que não iria nem deveria se desculpar ou buscar espiação pelos quatro assassinatos desse caso."
"Sem desculpas ou espiação por esses assassinatos brutais não pode existir redenção."
"Não há motivos para duvidar da decisão do júri ou levantar significativas dúvidas", disse Schwarzenegger.
Ele poderia ter comutado a pena de morte por uma sentença de prisão perpétua sem direito a condicional.
Durante seus 24 anos na prisão, Williams foi elogiado por ter escrito livros contra gangues de jovens, recebendo até indicações para o prêmio Nobel da Paz.
Fonte: Terra e BBC Brasil