O segundo suspeito dos ataques a bomba durante a Maratona de Boston, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, encontrado dentro de um barco no quintal de uma casa em Watertown, foi capturado com vida, mas estava ferido e coberto por sangue. Até agora, há pouco conhecimento sobre as motivações dos irmãos de etnia chechena para os ataques, mas o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu que os investigadores vão resolver o mistério.
"As famílias dos que foram mortos tão sem motivo merecem respostas", declarou Obama, que classificou os suspeitos como terroristas. Na noite se sexta-feira, menos de uma hora depois de autoridades afirmarem que a caçada havia sido infrutífera, eles encontraram o estudante universitário escondido em um barco e ferido por um tiro. Tsarnaev está hospitalizado em condições graves, incapaz de ser interrogado.
A polícia de Boston anunciou via Twitter ontem que Tsarnaev estava sob custódia. "CAPTURADO!!! A caçada acabou. A busca foi feita. O terror terminou. E a justiça venceu. O suspeito está em custódia.", dizia a mensagem postada na rede social. O outro suspeito dos atentados em Boston, Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, irmão de Dzhokhar, havia sido morto no início da sexta-feira.
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A caçada terminou quatro dias depois dos ataques a bomba e apenas um dia depois de a polícia federal norte-americana, o FBI, divulgar imagens de câmeras de segurança dos dois jovens. Eles são suspeitos de terem implantado explosivos em panelas de pressão que foram detonados no meio da multidão durante a maratona, deixando três mortos e mais de 180 feridos.
Obama afirmou que a captura encerrou "um importante capítulo dessa tragédia", mas observou que ainda há muitas questões não respondidas sobre os ataques em Boston, incluindo se os dois homens receberam ajuda de outras pessoas. O presidente pediu que ninguém se apresse para julgar quais seriam as motivações para o crime.
"Quando uma tragédia como essa acontece, com a segurança pública em jogo e os riscos tão grandes, é importante que nós façamos tudo direito", declarou Obama. "É por isso que tomamos cuidado em não nos apressar em julgamentos, não em relação às motivações desses indivíduos e certamente não em relação a grupos inteiros de pessoas", acrescentou. As informações são da Associated Press.