A companhia aérea Gol divulgou nesta sexta-feira (28) que já foram firmados acordos de indenização com 32 famílias de vítimas do acidente ocorrido com o vôo 1907, há um ano. De acordo com a empresa, 82 pessoas foram beneficiadas com os acordos.
A Gol afirma que os valores das indenizações não serão divulgados, mas garante que eles proporcionam aos beneficiados "renda igual à que era auferida antes da tragédia". Segundo a assessoria da empresa, o sigilo dos valores foi acordado com os familiares das vítimas, a fim de preservar sua segurança e privacidade.
Além das indenizações, a Gol afirma que também disponibilizou assistência médica e psicológica por um ano. Esta última vai ser prorrogada pelo mesmo período.
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Sobre os destroços do avião, a empresa afirma que estuda a viabilidade de enterrar o que ainda permanece espalhado pela área do acidente, na floresta amazônica. De acordo com a Aeronáutica, também é da empresa a responsabilidade pela retirada das 3 toneladas de carga que não foram retiradas do local.
Na época, a Aeronáutica retirou 1,6 das 4,6 toneladas de bagagem e carga que estavam no avião. A instituição diz que catalogou e entregou todo o material para que a Gol devolvesse aos parentes das vítimas.
Neste sábado (29), dia em que o acidente com o vôo 1907 da Gol completa um ano, será realizara uma cerimônia ecumênica no Jardim Botânico de Brasília – onde foram plantados 154 ipês em maio deste ano, quando o acidente completou oito meses – e uma missa na Catedral da Capital Federal. De acordo com a diretora da Associação das Famílias das Vítimas do vôo 1907, Luciana Siqueira, também serão realizadas missas em diversas regiões do país.
Cerca de 70 familiares irão sobrevoar o local do acidente, em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). "Nós sobrevoaremos a Fazenda Jarina, o local do acidente, jogaremos rosas no local do acidente e faremos uma homenagem na Serra do Caximbo", afirma Luciana Siqueira.