O Vaticano executou a sentença de 18 meses de prisão contra o padre espanhol Lúcio Ángel Vallejo Balda, condenado por ter vazado documentos sigilosos de órgãos financeiros da Santa Sé.
No último 22 de agosto, quando terminou o prazo legal de 45 dias para a apresentação de recursos, o monsenhor foi detido pelas autoridades vaticanas e encarcerado em uma cela na Gendarmaria do menor país do mundo.
Balda foi condenado ao lado da consultora ítalo-marroquina Francesca Immacolata Chaouqui, que pegou 10 meses de reclusão, mas com pena suspensa. Ou seja, só será cumprida em caso de reincidência.
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Os dois trabalhavam na Comissão de Estudos sobre as Atividades Econômicas do Vaticano (Cosea), órgão criado pelo papa Francisco em 2013 para monitorar as finanças da Santa Sé, mas já dissolvido. Eles foram condenados por terem passado aos jornalistas Gianluigi Nuzzi e Emiliano Fittipaldi arquivos sigilosos que serviram de base para dois livros sobre as finanças da Igreja.
Os repórteres também eram réus, mas foram absolvidos, assim como o assistente de Balda, Nicola Maio. No caso de Nuzzi e Fittipaldi, o tribunal reconheceu que não tinha competência para julgá-los, já que eles não possuem nenhum vínculo com o Vaticano.