Após a contaminação de 26 e morte de três pessoas pelo Mal de Chagas em Santa Catarina a Vigilância Sanitária decidiu implantar novas normas para a venda de caldo de cana.
As novas normas abrangem quatro aspectos: cuidado com armazenamento da matéria-prima, proteção das aberturas do equipamento de moagem, tratamento adequado dos dejetos e atenção do manipulador da cana com a higiene, principalmente lavando as mãos antes e depois de tocar o alimento. As regras devem evitar que o barbeiro - hospedeiro do Trypanosoma cruzi, transmissor do Mal de Chagas- se instale na cana.
A médica Helena Cristina Rocha, da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, disse que as normas não servem apenas para o caldo de cana, mas também para a comercialização de bebidas à base de vegetais de modo geral. No Amapá, foram registrados 29 casos do Mal de Chagas, cuja contaminação ocorreu por meio do açaí.
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A recomendação agora é de que todo o açaí vendido naquele estado seja lavado com hipoclorito de sódio, substância também utilizada no combate à cólera. Uma campanha educativa está sendo desenvolvida no estado para ensinar aos proprietários de amassadeiras da fruta a nova técnica de lavagem do produto.
Informações da ABr