O site de compartilhamento de vídeos YouTube lançou uma nova ferramenta que vai permitir retirar da página vídeos que infringem direitos autorais.
Além de tirar do ar as imagens, o novo recurso, chamado YouTube Video Identification, também permite que os detentores dos direitos possam deixar na página determinados vídeos ou vender publicidade associada a esse conteúdo.
A empresa atualmente tira do ar vídeos que desrespeitam direitos autorais apenas quando é alertada sobre a irregularidade.
O YouTube disse em uma mensagem que a nova ferramenta ainda está sendo desenvolvida, mas "testes iniciais com empresas provedoras de conteúdo mostraram resultados muito promissores".
Leia mais:
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
Time de vôlei dos EUA sofre boicote e atrai polêmica sobre participação de transgêneros em esportes
Processo - "Trabalhamos para desenvolver uma tecnologia única, que permite reconhecer os vídeos (ilegais) com base em vários fatores", diz a nota, divulgada no próprio YouTube.
"Detentores de direitos autorais que querem usar nosso sistema de identificação de vídeos e nos ajudar a aprimorá-lo deverão fornecer as informações necessárias para nos ajudar a reconhecer seu trabalho."
O YouTube alega que é muito difícil retirar do ar vídeos porque a postura dos detentores dos direitos varia.
"Muitos artistas profissionais e empresas de comunicação e entretenimento colocam o conteúdo (no site) sem nos avisar, enquanto alguns videomakers não querem seu material online. Outros querem que seus fãs participem do processo criativo."
Comprado pela Google no ano passado, o YouTube está sendo alvo de um processo bilionário do conglomerado americano Viacom, que alega que vídeos da empresa foram veiculados indevidamente no site.
Os trabalhos no desenvolvimento da nova ferramenta começaram há seis meses.
A Google e o YouTube fizeram parcerias com empresas como a Disney e a Time Warner para criar o recurso.