Segundo a rádio CBN um protesto, nesta sexta, paralisou 11 mil trabalhadores do porto de Paranaguá. A manifestação contra a administração do terminal também tem o apoio de comerciantes que fecharam suas lojas. A paralisação por tempo indeterminado foi decidida pelo Sindicato dos Operadores Portuários do Estado do Paraná (Sindop).
Os portuários, que contam com o apoio da Prefeitura Municipal e Associação Comercial, entre outros segmentos, pedem a renúncia de toda a diretoria. Já são cerca de 4 mil os caminhões enfileirados do porto até a área urbana de Curitiba, nos 70 quilômetros da BR-277, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, acusa os sindicalistas de provocarem a demora no carregamento de soja. O objetivo da manobra seria pressionar o governo do estado a liberar o transporte de soja transgênica no local.
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Para diminuir as filas o Appa sugeriu aos exportadores preferência nas operações de navios graneleiros para reduzir a fila de caminhões na BR-277. Segundo Requião a prioridade será dada mediante o compromisso das cooperativas em programarem antecipadamente a atracação de navios.
Atualmente, 30 navios para carregamento de grãos estão ao largo do Porto de Paranaguá, mas não atracam porque não são chamados para a operação. O superintendente da Appa condenou a prática. "Não admitiremos mais este ato cometido contra os caminhoneiros e a economia do Paraná", ressaltou.