Policiais civis e militares e promotores do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) realizaram nesta quarta-feira (16), a Operação Predador em 12 cidades do Paraná e ainda nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. O objetivo foi coibir a ação de quadrilhas nos três estados praticando os crimes de adulteração de combustível e contra ordem econômica e financeira, além de concorrência desleal, através de dumping e cartel.
As investigações da Polícia Civil começaram em junho de 2009, informou a assessoria de imprensa do Ministério Público do Paraná, órgão ao qual está subordinado o Gaeco. Foi verificado que distribuidoras sem bandeiras vendiam combustíveis abaixo do preço de custo a postos, na maioria com bandeira independente. Assim, os preços ficavam até 20% mais baratos que a concorrência. Apesar disso, o consumidor não era beneficiado, pois o preço do combustível voltava a subir na bomba pouco tempo depois. No total, 14 distribuidoras e 60 postos de combustível participavam do esquema.
No Paraná, a operação abrangeu as cidades de Curitiba, Araucária, Campo Largo, Maringá, Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel, Ponta Grossa, Umuarama, Engenheiro Beltrão, Campo Mourão e Ibiporã. Foram cumpridos 35 mandados de busca e apreensão e efetuadas 13 prisões. Nem os nomes nem quantas pessoas foram presas em cada cidade foram informados pelo Gaeco. Elas vão responder por crime contra a ordem econômica e formação de quadrilha. (colaboração de Andréia Bertoldi, repórter da Folha de Londrina, sucursal de Curitiba)