Um acidente com um navio no Cais de Inflamáveis de Paranaguá (próximo ao porto de Paranaguá, no Litoral do Estado), provocou o vazamento de aproximadamente 200 litros de óleo do tipo bunker no mar, por volta das 23h30min de quarta-feira.
O navio Rosa T, de bandeira grega, a serviço da empresa Cargonave, carregava de óleo vegetal e estava sendo abastecido pela Transpetro (subsidiária da Petrobras), quando três das seis amarras se soltaram da proa, devido ao forte movimento da maré. A embarcação começou a se afastar do pier provocando o rompimento do mangote (tipo de mangueira feita de camadas de borracha e fios de aço).
A Capitania dos Portos instaurou inquérito administrativo para apurar as causas e os responsáveis pelo acidente e vai tomar o depoimento de toda tripulação
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De acordo com a assessoria de comunicação da Transpetro, o funcionário que fazia o abastecimento do navio teve tempo para desligar a bomba de combustível e fechar as válvulas do mangote, evitando que um volume maior de óleo fosse derramado.
O mangote tem cerca de 30 metros de extensão e seis polegadas de diâmetro, onde teoricamente caberiam 500 litros do óleo. A empresa acionou seu grupo de contingência e instalou oito barreiras absorventes para conter o produto.
O gerente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Lício Domit, que acompanhou a operação da Transpetro afirmou que, "aparentemente, o derramamento não foi impactante, já que não se observou dano ambiental de grande monta." Segundo ele, a empresa já havia retirado boa parte do óleo.
Em sobrevôo pela área, Domit disse que foi possível observar pequena mancha de óleo no cais da empresa Catalini e outra próxima à Ilha de Eufrasina (divisa entre as baías de Paranaguá e Antonina).
O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Mário Sérgio Rasera, disse que o órgão vai aguardar a conclusão do inquérito aberto pela Capitania dos Portos para decidir se aplica multa aos responsáveis pelo acidente.
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