Quarenta e um agentes de unidades penitenciárias de Curitiba e Região Metropolitana estão se preparando para atuar em momentos de crise na Penitenciária Central do Estado (PCE), Penitenciária Feminina, Complexo Médico Penal, Colônia Penal Agrícola, Penitenciária Provisória de Curitiba (PCC) e Centro de Observação e Triagem (COT).
Eles deverão receber 320 horas/aula em três etapas diferenciadas e estarão formados no final do ano. A intenção é criar um grupo especializado no gerenciamento de situações de crise, isolamento de locais de conflito, defesa pessoal, revista e abordagem de presos.
A primeira etapa está sendo ministrada pelo tenente Roberto Sampaio Araújo, negociador da Tropa de Choque da Polícia Militar. Ele já participou de várias negociações em momentos de crise. "Os agentes conseguem identificar antecipadamente os momentos de crise, a insatisfação dos detentos. Eles aprenderão a separar as alas tumultuadas e conter a rebelião com barreiras físicas. A crise não ocorre de repente", diagnosticou o tenente.
Leia mais:
Multinacional não prova justificava da dispensa e gestor tem demissão por justa causa revertida no Paraná
Com desconto ofertado de 26,60%, CCR arremata Lote 3 do pedágio do Paraná
Prêmio Queijos do Paraná está com inscrições abertas
Athletico começa a reformulação e demite técnico e diretores
Além do gerenciamento de crises, os agentes terão aulas de prática de abordagem e estudo de casos, negociação, prática de tiro, primeiros socorros, explosivos e agentes químicos, apresentações de cães e combate a incêndios. "São noções importantes que poderão ser aprimoradas com as situações reais de motim e rebelião", salientou.
A próxima etapa do será com especialistas da Polícia Federal. O mesmo curso deverá ser levado para Londrina e Maringá no próximo semestre.
Leia mais em reportagem de Luciana Pombo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira