A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu nesta quinta-feira debate para a discussão da utilização dos agrotóxicos em produtos destinados à alimentação. Estiveram presentes representantes de toda a cadeia produtiva, que apresentaram propostas para diminuir o alto índice de agrotóxicos encontrado nos alimentos. O objetivo é único: o bem estar de toda a população.
Para o presidente do CREA-PR, Luiz Antonio Rossafa, antes de qualquer receita emitida para a utilização de agrotóxicos, deve existir um bom diagnóstico. Entretanto, antes desse tipo de solução, devem ser utilizadas terapias alternativas que não prejudiquem a saúde da população.
Para melhorar esses aspectos, a Central de Abastecimentos do Paraná (Ceasa) desenvolve um projeto em parceria com diversas entidades civis, como a Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e a Apras, de rastreabilidade do alimento.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
O estudo realizado pela Secretaria da Saúde apontou o uso indevido de agrotóxicos proibidos para determinadas culturas. A pesquisa também verificou a incidência permitida e o excesso de resíduos dos pesticidas nos alimentos. O grande vilão foi o morango. Nas 78 amostras pesquisadas, 57 estavam irregulares e, destas, 52 eram por uso de agrotóxicos não autorizados para esse tipo de cultura.
Os outros alimentos pesquisados que preocuparam os responsáveis pela pesquisa foram o tomate e a maçã, que tiveram presença de resíduos em mais de 90% das amostras.
Os agrotóxicos podem causar desde uma intoxicação alimentar até câncer de vários órgãos, dependendo de qual pesticida é usado, assim como sua ação no organismo varia de acordo com sua origem.
Informações da AEN