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Diz deputado

ANAC não vai mais fechar posto de serviço em Londrina

Redação Bonde com ALEP
25 abr 2011 às 19:22

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O deputado Stephanes Junior (PMDB) comunicou nesta segunda-feira (25), falando da tribuna da Assembléia Legislativa, que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) não vai mais fechar seu escritório em Curitiba, nem os postos de serviço em Londrina e Foz do Iguaçu. A informação está contida na portaria número 788 da instituição, editada na última quarta-feira, e encaminhada ao parlamentar.


"Foi uma vitória da mobililização da classe política e empresarial do Paraná, bem como dos segmentos que atuam diretamente relacionados com a aviação civil", comemorou Stephanes, que recentemente participou de reunião com Carlos Eduardo Pellegrino, diretor de Operações de Aeronaves da ANAC, quando foi questionado o fechamento do escritório.

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"Houve bom senso na decisão, que traria diversos prejuízos não apenas aos passageiros do transporte aéreo, mas a toda economia paranaense, uma vez que atingiria o estado que tem a maior movimentação de aeronaves do sul do Brasil", acrescentou o autor de moção que foi encaminhada pela Assembléia Legislativa à Agência se manifestando contra a decisão. O detalhe é que a portaria traz a assinatura do próprio Pellegrino, na condição de diretor-presidente interino da ANAC.

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"A decisão provocaria dificuldades para a formação de pilotos e outros profissionais do setor, bem como para a homologação de aeronaves e outros procedimentos no setor", lembrou. A se confirmar o fechamento, alunos das escolas de aviação, pilotos, mecânicos e comissários de bordo precisariam se deslocar para outros estados para resolver desde simples regularização de documentação até exames teóricos e práticos.


"Todos os anos, milhares de processos são analisados pelo escritório regional da ANAC, a quem cabe responder por tudo o que acontece no transporte aéreo civil. Todos os serviços são pagos e essenciais para o atendimento ao setor", explicou o deputado, que considera que a ANAC, ao invés de reduzir, precisa sim ampliar suas atividades como forma de dar melhor qualidade ao setor, já que os aeroportos são considerados os "pontos negros" da infraestrutura para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil.


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