Dois aparelhos de raio X comprados pela Receita Federal para auxiliar no combate ao contrabando e narcotráfico na Ponte da Amizade, fronteira do Brasil com o Paraguai, em Foz do Iguaçu, pouco tem ajudado na fiscalização aduaneira. Instalados em agosto de 1999, os scanners foram usados com frequência durante um ano e meio, mas problemas funcionais impedem a utilização nos últimos seis meses.
Os equipamentos identificam a presença de vários produtos que passam pela esteira, como eletrônicos, material de informática, armas e CD’s guardados em sacolas, malas e caixas. Também revelam a presença de material orgânico, como maconha. A identificação é caracterizada em cores ou formas em monitores de computador.
Essa tecnologia poderia auxiliar na vistoria das bagagens de cerca de 15 mil pedestres e 19,2 mil veículos que passam diariamente pela aduana, segundo levantamento do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). A Folha constatou, no último mês, falta de aproveitamento das máquinas - de fabricação italiana, que custaram, cada uma, US$ 70 mil (perto de R$ 189 mil).
A Receita Federal em Foz alega que um dos aparelhos está com um defeito técnico há pelo menos seis meses e que falta mão-de-obra especializada para operar as máquinas. Os fiscais aduaneiros não estariam totalmente aptos a manipular os equipamentos.
O chefe de equipe da RF na Ponte da Amizade, Ivair Luis Hoffmann, afirmou, entretanto, que a utilização da estrutura ocorre "regularmente". Segundo ele, o uso é feito diariamente, mas não em um volume acentuado. "O scanner pode ser usado a qualquer momento, quando o servidor entender que aquilo (bagagem) merece uma investigação mais detalhada". Por isso, conforme Hoffamann, o tempo de operação "acaba não sendo grande".
O País perde US$ 1,5 bilhão somente na Ponte da Amizade em mercadorias contrandeadas. A Receita Federal, que consegue fiscalizar apenas 3% do movimento na região, apreendeu no ano passado US$ 25 milhões em produtos ilegais.
Os problemas devem ser resolvidos com uma licitação para manutenção preventiva, corretiva e operação de 80 scanners fixos e móveis utilizados em território nacional. O edital chegou a ser publicado no dia 6 de julho, mas foi cancelado em 4 de setembro porque a única empresa habilitada apresentou preço fora do estabelecido. Ainda não há data para nova publicação da concorrência.
Os equipamentos identificam a presença de vários produtos que passam pela esteira, como eletrônicos, material de informática, armas e CD’s guardados em sacolas, malas e caixas. Também revelam a presença de material orgânico, como maconha. A identificação é caracterizada em cores ou formas em monitores de computador.
Essa tecnologia poderia auxiliar na vistoria das bagagens de cerca de 15 mil pedestres e 19,2 mil veículos que passam diariamente pela aduana, segundo levantamento do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). A Folha constatou, no último mês, falta de aproveitamento das máquinas - de fabricação italiana, que custaram, cada uma, US$ 70 mil (perto de R$ 189 mil).
A Receita Federal em Foz alega que um dos aparelhos está com um defeito técnico há pelo menos seis meses e que falta mão-de-obra especializada para operar as máquinas. Os fiscais aduaneiros não estariam totalmente aptos a manipular os equipamentos.
O chefe de equipe da RF na Ponte da Amizade, Ivair Luis Hoffmann, afirmou, entretanto, que a utilização da estrutura ocorre "regularmente". Segundo ele, o uso é feito diariamente, mas não em um volume acentuado. "O scanner pode ser usado a qualquer momento, quando o servidor entender que aquilo (bagagem) merece uma investigação mais detalhada". Por isso, conforme Hoffamann, o tempo de operação "acaba não sendo grande".
O País perde US$ 1,5 bilhão somente na Ponte da Amizade em mercadorias contrandeadas. A Receita Federal, que consegue fiscalizar apenas 3% do movimento na região, apreendeu no ano passado US$ 25 milhões em produtos ilegais.
Os problemas devem ser resolvidos com uma licitação para manutenção preventiva, corretiva e operação de 80 scanners fixos e móveis utilizados em território nacional. O edital chegou a ser publicado no dia 6 de julho, mas foi cancelado em 4 de setembro porque a única empresa habilitada apresentou preço fora do estabelecido. Ainda não há data para nova publicação da concorrência.