A rebelião no presídio Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa, na região paranaense dos Campos Gerais, iniciada às 17h de sexta-feira (19), terminou por volta das 11h deste sábado (20). Segundo informações da Secretaria da Justiça e da Cidadania do Estado do Paraná (Seju), três agentes penitenciários foram feitos reféns pelos detentos. Um deles foi liberado às 23 horas de ontem e os outros dois ao final do motim. Ninguém ficou ferido.
A cadeia tem capacidade para 172 presos, mas abrigava 482. Além de reclamar da superlotação, os rebelados pediam mais qualidade na comida oferecida. Ainda de acordo com a Seju, 33 detentos foram realocados hoje na Penitenciária Central do Estado (PCE), localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e outros sete serão levados para o mesmo local na segunda-feira (22).
Ônibus - A Seju informou que o incêndio de três ônibus, também na madrugada deste sábado (20), em Ponta Grossa, pode ter relação com a rebelião. A suspeita é de que o ato de vandalismo tenha sido comandado pela mulher de um dos presos. Até as 12h20 de hoje, ela seguia foragida. A identidade da suspeita não foi divulgada. Outras quatro pessoas, também acusadas de botar fogo nos veículos, já foram detidas.
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Conforme informações da polícia, os ônibus estavam em locais distantes um do outro. Dois deles ficaram parcialmente destruídos e o terceiro, que era usado para transportar trabalhadores, foi totalmente danificado. (Com informações da repórter Andréa Bertoldi, da Folha de Londrina. Atualizado às 12h21)