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Cautela e crítica ao sistema

Após anulação de processos de Lula, parlamentares do Paraná reagem

Pedro Moraes/ Grupo Folha
11 mar 2021 às 16:42
- Arquivo/Agência Brasil
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A decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, que considerou que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná, provocou uma espécie de atordoamento entre os políticos. O ato anulou, na última segunda-feira (8), todas as sentenças dos casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula. A decisão foi recebida com surpresa e antecipa a discussão sobre as eleições presidenciais no próximo ano, mesmo em meio à gravidade da pandemia da Covid-19 instalada no País. A FOLHA procurou nomes da bancada do Estado no Congresso para apontarem suas perspectivas sobre o futuro a partir dos fatos.

Vice-presidente do Cidadania, o deputado federal Rubens Bueno considera que a canetada de Fachin está sendo vista pela sociedade como um retrocesso no combate à corrupção e aumenta a sensação de impunidade. Segundo ele, a resposta é que aqueles que têm dinheiro e podem levar seus processos até os últimos degraus do Supremo acabam sendo beneficiados. Politicamente, ele criticou a possibilidade de uma maior polarização em 2022. "Agora, no cenário para 2022, há uma força política que quase quebrou a Petrobras, representada por Lula, e outra que está se esforçando para quebrar, caso do presidente Bolsonaro. Sem contar a volta de uma disputa irracional entre dois extremos que nossa história já mostrou que só faz muito mal ao país”, disse Bueno.

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