Depois de uma manifestação dos servidores da saúde pelas ruas de Curitiba, representantes da categoria foram recebidos pelo governador em exercício Flávio Arns e o secretário da Casa Civil, Luiz Eduardo Sebastiani, nesta quarta-feira (30).
Os servidores não concordam com a proposta do governo de reajuste de 5,1%. Eles alegam que o Executivo estabeleceu reajuste de 10,32% à iniciativa privada por meio do salário mínimo regional, e não há justificativa para aplicar menos que a metade desse índice aos servidores estaduais. Eles também pedem o pagamento da progressão por tempo de serviço e que o reajuste de 14,79% em uma das gratificações da categoria seja pago já no mês de junho.
"Procuramos construir um cenário de comprometimento e diálogo com os servidores, mas temos que respeitar os prazos para discussão das questões que envolvem aumento de despesas" afirmou Sebastiani. O secretário explicou que o Estado está fazendo um grande esforço para garantir melhorias salariais para os servidores da saúde, sem deixar de observar o limite previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
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Arns defendeu a criação de uma agenda permanente para discussão das propostas e reivindicações dos servidores. A representante do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Paraná (Sindisaúde), Elaine Rodela, disse que as negociações com o governo já resultaram em avanços, mas a categoria reivindica contratação de novos servidores e reajuste salarial, entre outros itens.
De acordo com a secretaria da Saúde, a previsão para este ano é a contratação de 1.780 servidores para atender aos hospitais próprios, regionais de saúde e outras unidades em todo Estado. Já há concurso realizado e assim que possível esses profissionais serão chamados e nomeados.