A Galeria da Caixa de Curitiba abre hoje, às 19 horas, a Coletiva de Setembro com trabalhos dos artista plásticos Celso Setogutte e Gerson Carvalho, e de Júlia Ishida.
Celso Setogutte e Gerson Carvalho mostram obras em cerâmica, onde uma roda posta no chão com um nó de pinho pode ser um relógio de sol e elementos tridimensionais assumem formas de animais marinhos ou embarcações. Por sua vez, Júlia Ishida apresenta pinturas a óleo que retratam detalhes de rochas.
As obras do médico Celso Setogutte são constituídas a partir de formas básicas como um círculo, um triângulo e um retângulo de lados ligeiramente curvos. A surpresa fica por conta do modo como essas obras ocupam o espaço. Por exemplo, a roda fica no chão como um relógio de sol cujo marco central se desloca.
Em suas cinco obras, o professor Gerson Carvalho procura explorar elementos tridimensionais básicos, como o volume, a horizontalidade ou verticalidade das estruturas. Um das características desse trabalho é o deslocamento do centro de gravidade, o que inplica numa dificuldade técnica maior.
Tanto um como o outro, apesar de desenvolverem outras atividades, fazem questão de dizer que a arte não é apenas um hobby, dividindo igualmente o tempo com seus afazeres profissionais.
Os trabalhos da ex-bancária Júlia Ishida retratam paisagens feitas de pedras e água, com fragmentos agigantados. Ela diz que com esses trabalhos não tem a intenção de fazer repensar a paisagem, mas levar o observador à experimentar sensações.
Abertura da Coletiva de Setembro da Galeria da Caixa (Rua Conselheiro Laurindo, 280), Curitiba, com os artistas plásticos Celso Setogutte, Gerson Carvalho e Júlia Ishida. Hoje, às 19 horas.