Para evitar maiores prejuízos no caso de novos protestos populares, a Assembléia Legislativa e o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ) decidiram reforçar a proteção em volta dos prédios que abrigam os poderes Legislativo e Judiciário. O TJ vai ampliar o estacionamento, cercando o Palácio da Justiça. A Assembléia está ampliando a proteção –que já existia–, além de reformar as grades derrubadas pelos estudantes que invadiram a Casa no dia 15, para protestar contra a venda da Copel. A cerca será deslocada até a Praça Nossa Senhora de Salete. O área de estacionamento também deve ser aumentada. A reforma ainda não tem prazo para terminar.
As mudanças no TJ já haviam sido planejadas pela direção, mas os atos de vandalismo praticados por manifestantes no dia da votação do projeto popular (20 de agosto) apressaram a decisão. O apedrejamento da fachada do TJ causou prejuízo de R$ 10 mil. Cerca de 60 vidros foram quebrados por manifestantes. Pelo menos 12 veículos pertencentes a funcionários, desembargadores e promotores foram danificados.
O reforço na segurança já foi adotado pelo Palácio Iguaçu, sede do Executivo –que fica ao lado da Assembléia e do TJ. Depois que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) passou cerca de seis meses acampado em frente ao Palácio, na Praça Nossa Senhora de Salete. A praça foi reformada e cercada.
A nova proteção altera o projeto do Centro Cívico. Inaugurado em 1953 –durante o centenário de emancipação política do Paraná –, o projeto era tão revolucionário para a época que, sete anos mais tarde, com a inauguração de Brasília, uma praça semelhante, batizada de Três Poderes, foi criada para reunir num só lugar as sedes do Judiciário, Legislativo e Executivo do País.
As mudanças no TJ já haviam sido planejadas pela direção, mas os atos de vandalismo praticados por manifestantes no dia da votação do projeto popular (20 de agosto) apressaram a decisão. O apedrejamento da fachada do TJ causou prejuízo de R$ 10 mil. Cerca de 60 vidros foram quebrados por manifestantes. Pelo menos 12 veículos pertencentes a funcionários, desembargadores e promotores foram danificados.
O reforço na segurança já foi adotado pelo Palácio Iguaçu, sede do Executivo –que fica ao lado da Assembléia e do TJ. Depois que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) passou cerca de seis meses acampado em frente ao Palácio, na Praça Nossa Senhora de Salete. A praça foi reformada e cercada.
A nova proteção altera o projeto do Centro Cívico. Inaugurado em 1953 –durante o centenário de emancipação política do Paraná –, o projeto era tão revolucionário para a época que, sete anos mais tarde, com a inauguração de Brasília, uma praça semelhante, batizada de Três Poderes, foi criada para reunir num só lugar as sedes do Judiciário, Legislativo e Executivo do País.