Os médicos Antonio Levi Afonso Hirt e Laila Margarete Martins de Moura vão a júri popular no 1° Tribunal do Juri de Curitiba, no próximo dia 19. Eles são acusados pelo Ministério Público do Paraná pela morte de Tatjana Bergman Saboya (homicídio simples, por dolo eventual), além de exercício ilegal da profissão.
Laila de Moura, graduada em medicina na Bolívia e sem registro para exercer a profissão no Brasil, teria sido contratada em janeiro de 2005 para trabalhar como médica no Instituto Paranaense de Medicina e Cirurgia do Paraná pelo diretor-clínico do hospital, Antônio Levi Afonso Hirt, ciente da irregularidade. Ele também é denunciado como co-autor dos fatos.
Conforme a denúncia, Laila teria sido responsável por um diagnóstico equivocado, que em 19 de maio de 2005 teria levado Tatjana à morte. Ela deu entrada no hospital com um quadro de diarreia aguda e desidratação. A mulher foi atendida e medicada por Laila apenas com analgésicos e antiestamínicos. Poucas horas depois, o quadro se agravou e ela teve uma parada cardiorespiratória.
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Segundo o MP-PR, Laila teria tentado reanimá-la, precisando inclusive da ajuda de outro médico. Tatjana foi reanimada, mas sofreu nova parada cardíaca e morreu.
Laila tem hoje registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) no Brasil e atende pacientes em Curitiba e região metropolitana.
Os réus aguardam o julgamento em liberdade e o júri popular pode ser adiado. Com informações da Banda B.