O aumento da tarifa de transporte coletivo em Curitiba, que deveria entrar em vigor neste final de semana, foi adiado e a ainda não há data definida para aplicação do reajuste. A passagem de ônibus deve subir de R$ 1,50 para aproximadamente R$ 1,70. As empresas alegam que precisam aumentar o preço da passagem para poder pagar o reajuste anual de salário dos motoristas e cobradores, cuja data-base é fevereiro.
Nesta sexta-feira os representantes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) participaram de nova reunião na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), juntamente com o sindicato patronal, para definir o pagamento do reajuste salarial. Mas novamente nenhum representante da Secretaria Estadual de Assuntos da Região Metropolitana compareceu à reunião e por isso nenhuma decisão foi tomada.
Na Capital, a decisão sobre reajustar ou não as tarifas de transporte coletivo depende da prefeitura. Mas na Região Metropolitana, essa decisão é do governo do Estado, que a princípio é contra o reajuste. Por isso há necessidade de um acordo entre as partes para que as novas tarifas passem a vigorar.
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O presidente do Sindimoc, Denilson Pires, disse que a categoria decidiu dar um voto de crédito ao chefe de Relações do Trabalho da DRT, Luiz Fernando Busnardo, que se comprometeu a intermediar o contato da categoria com o governo estadual.
A assessoria de imprensa do Palácio Iguaçu informou que o secretário de Assuntos da Região Metropolitana, Edson Strapasson, não participou da reunião porque o convite foi endereçado à Coordenação da Região Metropolitana (Comec), que terá diretor próprio. Esse diretor, no entanto, ainda não foi nomeado e consequentemente, não pode falar em nome do governo.
Ainda segundo a assessoria de imprensa, na segunda-feira haverá uma reunião entre o governador Roberto Requião (PMDB), o secretário Strapasson e o chefe da Casa Civil, Caíto Quintana. Desse encontro deve sair uma posição oficial do governo do Estado sobre o reajuste.